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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Se encontro uma razão para confiar, desconfio.

É preferível cometer erros de prudência do que de descuido. Com o primeiro, imbuído de uma cautela discreta, que não se manifesta e apenas me faz ser paciente, sei que terei uma segunda oportunidade, e nela farei a minha correção irrisória. Este privilégio, entretanto, não se dá ao erro do descuido, pois quem não queira depender sempre de milagres também não deve esperar sobreviver a uma próxima ocasião.
 
A salvo, resguardo-me ao próximo dia através do que disse Demóstenes:
 
“muralhas e muros são bons meios de defesa, mas o melhor é a desconfiança.”
 

 

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