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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Progredir


Há quase 10 anos trabalhando com softwares CAD, passando por desenho mecânico, técnico e arquitetônico.

Muitos profissionais, muitos projetos e muitos sonhos realizados, de porteira de fazenda a prédios, posto de saúde e hospital, cemitérios e inúmeras casas que nunca passaram de 69,99m².


Além das aulas muitas aulas que lecionei de CAD, assinando mais de 200 diplomas nesses anos todos de cursos básico a avançados, regulares e intensivos, curiosos, estudantes, engenheiros, arquitetos todos curiosos com a famosa telinha preta.

No entanto tanto tempo nessa relação de amor e ódio com o AutoCad, passando pelo 3d e junto com o 3D Studio MAX e o Google SketchUp e sempre voltando ao AutoCad.

Toda e qualquer mudança feita na maquete, tem que ir e alterar a planta baixa, uma coisa aparentemente simples, como trocar uma porta de lugar, pode virar horas de trabalho e redernização.

Já tinha utilizado o ADT - AutoCAD Architecture por fim volta e meia, voltava a usar o AutoCad pela facilidade, familiaridade e a dificuldade de encontrar repostas satisfatórias em fóruns até a literatura é complicada ficando a cargo de apenas um livro de um versão bem antiga.

Então ouvi falar do Revit, mas antes vamos entender as coisas um pouco e ver as diferenças entre o ADT e o Revit.

Ambos os softwares são direcionados para projetos de arquitetura, porém o ADT é um software semi-paramétrico e o Revit é um software completamente paramétrico.

Então, o que é parametrização?


Basicamente, em um software paramétrico, ao fazermos um modelo em 3D, ele poderá gerar todas as plantas, cortes, vistas, quantitativos, etc e, se modificarmos QUALQUER coisa, TUDO será atualizado automaticamente.


O ADT é baseado no AutoCAD, ou seja, em um software não paramétrico que é utilizado para desenhar. O Revit é utilizado para projetar.


Por exemplo, uma soleira, teríamos apenas duas linhas indicando a existência da mesma em planta baixa no Autocad ou no ADT.


Já no Revit, é o projeto da soleira, ou seja, a peça tem espessura, está aplicado sobre um nível acabado, possui material de revestimento e gera quantitativo.


No ADT, apesar de criarmos o projeto em 3D e o mesmo gerar cortes e elevações, o mesmo não consegue atualizar as informações automaticamente. Depende sempre do usuário para atualizar os desenhos.


Essas vistas ou cortes são "blocos 2D".


Outras coisas importantes sobre o Revit:

- não usa "layers"

- trabalha com somente 1 arquivo (um projeto = 1 arquivo)

- gera quantitativo

- é completamente compatível com Autocad e ADT tanto na entrada de dados quanto na saída.

- podemos renderizar o projeto 3D e gerar maquetes eletrônicas de ótima qualidade, inclusive fazendo animações gráficas de percurso de câmera.

- redução de quase 70% do tempo de projeto em relação ao Autocad, enquanto o ADT reduz apenas 50%.


Em resumo, o ADT é um ótimo software, porém houve o tempo dele.
Com a entrada do Revit no mercado, temos uma ferramenta mais avançada e mais interativa e menos burocrática, como é o caso do ADT.
Entrei em 2012 decidido a melhorar meus conhecimentos em ADT, mas depois de pesquisar e conversar com muita gente fiquei na dúvida ?

Será que compensa? Dedicar tempo e energia ao um software que deve ser descontinuado em breve?

Claro que não, a reposta parece lógica,automática e simples.

Vou continuar trabalhando com o AutoCad e lecionando o curso, porém, estarei este ano direcionando meus esforços ao BIM e seu belo software o Revit filho querido da Autodesk.

Só preciso de paciência e tempo para colher os frutos no futuro. (Ecl 3:1)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tem gente que nao se toca!


Tem gente demais no mundo que não se toca das coisas, observe para você entender o que escrevo, as pessoas que mais reclamam são as mesmas que repetem os mesmos e contínuos erros, como diria Einstein:

Loucura é fazer as coisas da mesma forma repetidamente e esperar resultados diferentes

Sem contar os que erram com todo mundo o tempo todo e simplesmente não percebem, os sinais estão todos ali, cristalinos, claros como a luz do dia, essas criaturas especiais percebem muito bem os efeitos, mas não tem coragem de perceber a causa.

E me impressiono com as pessoas que reclamam das consequências dos seus próprios atos, como se fossem azar, acaso, sorte ou loucura alheia.

Quando vão aprender que um dos princípios básicos da física – ação e reação – é realidade para comportamento também?

Se tem uma coisa que eu prometo para 2012 e não mais dar luz pra cego, cansei de ver gente culpando o mundo, pelos próprios erros, vivemos o que aprendemos e mesmo que sem querer, escrevemos os traços tortos na nossa própria vida.

Como ultimo ato desesperado de quem vive a filosofia de “morrer atirando” escrevo o: Manual para os que não se tocam em 2 lições

1) Não fique dizendo que os outros é que estão errados e têm que mudar, mude você. Pare de colocar a culpa pelos seus “azares” e contratempos nos outros, no universo, nos astros. Tudo o que acontece com você é basicamente graças a você mesmo.

2) Fique atento aos sinais, às reações, use as pessoas como espelho e tenha coragem de encarar sua imagem. A forma como os outros percebem você – adivinhe… – é exatamente o que você é. Se você acha que é muito diferente do que parece aos outros, eu tenho uma má notícia: você é exatamente o que você faz e o que transparece para o mundo. Não são os outros que não enxergam você direito, você é que não é direito.

Estou ciente que ainda vou ouvir:

Não sei porque fulaninhos se comportam assim comigo.

Ou

Eu sou super legal, não sei porque me tratam assim

Vou sobreviver e cuidar da minha vida.

Linha tênue é o que há entre ser bondoso e permissivo

  Se a excessiva bondade de um homem permite que os justos e inocentes sofram, eu não a vejo como outra coisa senão maldade. O inofensivo ne...