O problema é que, diferente de alguns poucos, o sujeito egoísta não quer ficar sozinho.
Ele vai pegar o que é meu, o que é seu, e ainda vai esperar que celebremos com ele a sua enorme façanha – algo que obviamente só acontece dentro da sua cabeça.
Para o egoísta, a obtenção é uma forma de proteger aquilo que nunca foi dele:
“Se eu não tenho, sou vulnerável. Se você tem, é uma ameaça. Quando tudo for meu, estaremos seguros.”
Porém o que é “tudo” para aquele que o muito ainda é pouco?
O destino do egoísta é a miséria, pois sua concepção de ameaça é certamente uma ameaça para os outros destinos.
Por isso, ao se defrontar com este tipo, antecipe o que já está certo e afaste-se sem culpa.
Ele tentará te dissuadir no caminho insultando-o com o próprio título, mas não se deixe enganar, existe uma grande diferença entre egoísmo e individualismo, e proteger o que é seu é ato condenável para quem deseja tirá-lo de você.
"[...] O individualista possui essa força, enquanto o egoísta o imita exibindo uma energia que não possui.
Por isso, o egoísta se apropria daquilo que não lhe pertence: precisa guardar uma cota extra para suprir sua incompetência em lidar com a vida." — Flávio Gikovate