Não implore, filho. Em hipótese alguma ajoelhe-se para que algo fique. Aja corretamente enquanto está em seu poder, zele pelo que é seu e seja bom para que perdure, estará fazendo a sua parte quando é devido. Se o fim vier, a culpa não lhe fará mal; afinal, foi feita a tua parte.
Porque o fim não se convence com lágrimas. E se o martelo da decisão está na mão de outra pessoa, é porque tu não cumpriu o seu papel; ou se cumpriu, por que então se entristecer em não viver mais com um injusto?
Também não tente colocar-se entre a mesa e o martelo, ou terá a dignidade esmagada. Pois mesmo que consiga suspender a ruptura por algum tempo, entre choros e gemidos, como acha que será ter aquilo que pede, mas viver como alguém que rasteja?
Quando souberes que é o fim, agarre-se ao que está em seu poder: resignação e coragem — dê as boas-vindas a um novo começo.