Translate

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A Nossa diária falta de brio.


 

 Entre um estudo e outro de cálculo I, em uma pausa para procrastinar, me peguei dando conselhos sobre a prática de estudo, em resposta a um comentário no Facebook:

 “Tenha "Brio" e leia até entender, aprenda do jeito que você possa explicar algo de forma simples em uma conversa de botequim, tomando cerveja e comendo torresmo.

 Faça e refaça todo tipo de exercícios, mesmo os mais simples, a repetição é a mãe da retenção.

 E algo muito importante, nunca misture tipos de cursos diferentes, tenha foco, mesmo que seja o mesmo assunto. Termine A e depois começe B.

 E evidentemente, aplique o que aprende, saía da teoria.

 E quando necessário revise o que aprendeu, aprenda 150% de cada tópico, pois sempre é possível extrair mais de cada aprendizado”

 Motivador? Bonito? Inspirador? Necessário?  Sim, caso eu aplicasse o que prego, mas caso contrário apenas me envergonha.

Esse comentário, que tem uma dose de inspiração no grande professor Clóvis de Barros Filho, exprime exatamente o que eu penso, porém não o que prático.

E Porque? Por que, simplesmente tenho o dom da auto sabotagem, de procurar coisas que me agradam em detrimento das que preciso fazer, O comentário em questão estava em um grupo de Phyton, assunto totalmente irrelevante para o qual estudo no momento.

Nem sempre é assim, mas tem se tornando frequente, talvez pela correria do dia a dia, dos problemas que surgem do nada, das responsabilidades que minam a minha motivação.

Mas, são desculpas, bem sei que a motivação não virá todos os dias, assim devo compensar isso com disciplina e esforço.

Nó vídeo que postarei na sequência, o professor Clovis, refere-se ao brio que os estudantes devem ter ao se dedicarem à compreensão daquilo que se propõem estudar. O brio que devem carregar não apenas como estudantes, mas como pessoas, como cidadãos, etc. E a analogia é imediata, eu preciso ter BRIO.

O que eu falo, precisa estar com harmonia com o que faço, caso contrário soarei como um hipócrita presunçoso.

E assim, com um “autotapa” da minha consciência, que me ver despertar para os estudos e sair da hibernação de textos autorais nesse blog, no meio de uma pandemia e na eminencia da 3ª guerra mundial, desejo a todos e principalmente a mim mesmo:

Tenha Brio.

 


 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Linha tênue é o que há entre ser bondoso e permissivo

  Se a excessiva bondade de um homem permite que os justos e inocentes sofram, eu não a vejo como outra coisa senão maldade. O inofensivo ne...