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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Soneto da Tanatofobia


Há quem sinta borboletas na barriga,
Ou nas pernas o joelho amolecer.
São diversos os sintomas de quem ama
E o meu está no medo de morrer.

Eu sei que eu não sou dos mais românticos
Mas talvez eu tenha um quê de original.
Se amando meu temor é dos mais francos
Sem amor eu até anseio o meu final.

É possível que eu esteja me enganando
E no mundo todos pensem como eu
Não creio que assim seja, entretanto,

Vê, nos olhos muito brilho se perdeu
É tanta gente, tantas vidas, sem encanto
Que caminham sem amor, que já morreu.

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